Em reunião nesta quinta-feira (5), as comissões que atuam na prevenção e enfrentamento ao assédio moral, sexual e à discriminação, no âmbito do Judiciário de Alagoas, discutiram a criação de um canal para receber denúncias. A ferramenta faz parte de um conjunto de ações que inclui ainda a elaboração de cartilha digital e a realização de palestras com os servidores.
"É importante ter esse canal para que a própria vÃtima possa se expressar e levar ao conhecimento dos encarregados a prática de algum tipo de assédio ou discriminação", explicou o juiz auxiliar da Presidência do TJAL, Diego Dantas.
Segundo o magistrado, a criação do canal segue a resolução nº 351/2020, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que trata sobre o enfrentamento ao assédio e à discriminação. "Já há Tribunais que implantaram projetos nesse sentido. O TJ do Rio, por exemplo, tem um programa avançado na questão da disponibilidade do canal", ressaltou.
O Judiciário de Alagoas planeja ainda a realização de uma pesquisa com servidores da capital e do interior. O objetivo é ter um diagnóstico dos casos para embasar as ações. "Ainda não temos um diagnóstico em relação ao tema. Isso é importante para saber em que medida algum tipo de conduta [inapropriada] ocorre e com que frequência, para termos uma realidade do tema".
Os integrantes das comissões voltam a se reunir no dia 2 de junho, às 14h, na sede do TJAL.
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