Desembargador Tutmés Airan conduziu a sessão de julgamento. Foto: Adeildo Lobo

Após uma pausa de dois anos devido à pandemia da Covid-19, o projeto “Interagindo com a Comunidade Acadêmica” do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) voltou a proporcionar experiência prática a alunos do curso de Direito. Nesta quinta-feira (19), foram julgados 15 processos em sessão da 1ª Câmara Cível na sede do Cesmac, em Maceió. 

O presidente do órgão julgador, desembargador Tutmés Airan de Albuquerque, destacou sua alegria ao retomar o projeto, levando mais conhecimento para os estudantes.

“Nós interrompemos o projeto em razão da pandemia e hoje nós celebramos esse retorno, que é muito significativo por várias razões. Primeiro porque mostra a vitalidade do TJAL, pelo fato de chegar mais perto das pessoas e mostrar como funciona. E a segunda razão tem a ver com a primeira, essa é uma sessão essencialmente pedagógica, destinada a ensinar os alunos como devem se comportar mais adiante quando forem participar de sessões como essa”, comentou. 

Estudantes de todos os períodos do curso de Direito puderam assistir ao julgamento de 15 processos cíveis. Foto: Adeildo Lobo

A 1ª Câmara Cível também é composta pelos desembargadores Fernando Tourinho e Paulo Lima, afastado por licença, e substituído pelo juiz convocado Manoel Cavalcante Neto. A câmara é secretariada pela servidora Margarida Melo, que palestrou antes da sessão sobre o Regimento Interno do Tribunal.

“Esse retorno nos dá uma satisfação imensa, nós trouxemos hoje apelações, agravos, embargos, remessa e os desembargadores foram detalhando cada recurso para que os alunos pudessem entender, foram mostrando a sistemática de como é uma sessão e tivemos a participação dois advogados”, contou.

Margarida Melo, secretária da 1ª Câmara Cível, falou sobre o Regimento Interno do TJAL. Foto: Adeildo Lobo

O coordenador do curso, Lean Araújo, também comemorou a volta do projeto. “Nossos discentes puderam observar todo o conhecimento que obtiveram a partir das aulas teóricas em uma atividade prática, isso bem demonstra o comprometimento do Judiciário alagoano e do Ministério Público de Alagoas em transmitir de que maneira se consolida aquilo que se aprende na academia”, disse. 

Rodrigo Carvalho, estudante de Direito do 10º período, já tinha acompanhado outros julgamentos enquanto estudante, mas foi a primeira vez que pode assistir uma sessão na própria faculdade. “Dentro de uma instituição de ensino é a primeira vez que acompanho, mas já visitei alguns tribunais e acho muito louvável a faculdade ter essa interação com o TJAL, isso nos ajuda ainda mais, como alunos, a nos prepararmos para que vamos ver lá fora”, falou.