CNJ 15/10/2021 - 03:10:35
CNJ discute ações do Justiça 4.0 com atores processuais de AL, PE e SE
Ao final da reunião, nesta sexta (15), foi elaborada ata em que os participantes se comprometeram a colaborar com o programa

Reunião com atores processuais encerrou programação do CNJ em Alagoas. Reunião com atores processuais encerrou programação do CNJ em Alagoas.

Juízes auxiliares da Presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) discutiram, nesta sexta-feira (15), ações do programa Justiça 4.0 com atores processuais que atuam em Alagoas, Pernambuco e Sergipe. Participaram dos debates membros do Ministério Público, Ordem dos Advogados, Defensoria Pública e Polícia Civil. 

Ao final da reunião, realizada no formato híbrido e conduzida da sede do TJAL, foi elaborada uma ata em que os participantes se comprometeram a envidar esforços para divulgar, incentivar e apoiar o Justiça 4.0 e os projetos incluídos no programa, no âmbito de suas instituições e perante os Tribunais em que atuam.

O Justiça 4.0 visa aperfeiçoar a prestação jurisdicional por meio de inovações tecnológicas. O juiz Fábio Porto apresentou e explicou os projetos inseridos no programa, entre eles o Juízo 100% Digital, o Balcão Virtual e a Plataforma Digital do Poder Judiciário Brasileiro (PDPJ)

"Temos a tecnologia como um fator indispensável da prestação jurisdicional, incentivando e impulsionando a digitalização do setor público de uma forma geral e, em especial, do Poder Judiciário, tendo como foco o cidadão, colocando o cidadão no centro de todas as atenções", destacou o magistrado.

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Alagoas (OAB/AL), Nivaldo Barbosa, afirmou que o Justiça 4.0 é positivo e desafiador. "Acho que aqui no Estado temos uma perspectiva bem avançada. Pelo menos 98% dos processos [que eram físicos] já são virtuais, então a migração já parece ser mais fácil. A Ordem tem interesse total nessa mudança de paradigma".

Nivaldo disse ser importante que advogados e demais atores processuais passem por capacitação para operar as novas ferramentas disponibilizadas no Judiciário. "Temos um público ainda, no geral, deficiente. Pelo menos 30% da advogacia tem dificuldade no manuseio das ferramentas. Também há dificuldade de acesso à internet em muitas cidades do interior. Enfim, a gente pede [ao CNJ] esse olhar especial. É importante que haja planejamento [na implementação dos projetos], que as reuniões sejam periódicas com a participação de todos e que a gente inclua no calendário oficinas de prática para quem tiver interesse", reforçou.

Para o defensor público-geral de Alagoas, Carlos Eduardo Monteiro, o Justiça 4.0 traz avanços. "Temos uma grande vantagem aqui no Estado pelo fato de os processos já serem virtuais. Isso facilita a prática de atos em Alagoas. A virtualização agrega e amplia a possibilidade de peticionamento da Defensoria Pública em todo o Brasil".

Diretoria de Comunicação - Dicom TJAL DS
imprensa@tjal.jus.br



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