Ações buscam contribuir para a construção de um ambiente educacional mais inclusivo, respeitoso e acolhedor Niel Rodrigues

A juíza Ana Florinda Dantas, coordenadora do Cejusc Escolar, apresentou aos juízes auxiliares da Corregedoria-Geral da Justiça de Alagoas (CGJAL), Geneir Marques e Kleber Borba, as principais iniciativas desenvolvidas no campo da mediação escolar no biênio 2024-2025. O Programa contempla 12 escolas da rede estadual em Maceió e emprega práticas mediadoras como instrumento de promoção da transformação social.

A equipe promove palestras direcionadas à comunidade escolar, abordando temas relevantes como o enfrentamento ao bullying, a promoção da diversidade, a prevenção da gravidez na adolescência e os desafios e soluções para estudantes com transtornos de aprendizagem. Além de Maceió, também são realizadas ações itinerantes no interior do Estado.

Segundo a juíza Ana Florinda, as ações buscam contribuir para a construção de um ambiente educacional mais inclusivo, respeitoso e acolhedor, alinhando-se às necessidades e realidades de cada comunidade escolar.

“Iniciamos esse trabalho há dez anos em escolas públicas do estado e percebemos que havia a necessidade de intermediação de interesses entre alunos e os demais profissionais das escolas para a resolução de pequenos conflitos que podem ser resolvidos antes que se transformem em grandes conflitos. Queremos que o projeto sirva de exemplo para outras iniciativas”, ratificou a juíza Ana Florinda.

A magistrada também agradeceu ao corregedor-geral, desembargador Celyrio Adamastor, pela designação de uma mediadora para atuar no projeto, que contribui para a prevenção do abandono escolar, reforça o apoio aos estudantes, especialmente às adolescentes grávidas que não contam com suporte familiar para retomar os estudos, e promove o diálogo com os responsáveis, fortalecendo a integração entre família e escola.

O Cejusc Escolar mantém convênio com a Secretaria de Estado de Educação (SEDUC/AL), com o Centro Universitário Cesmac, por meio da Liga Acadêmica de Apoio à Prevenção de Conflitos Escolares (Laparce), e com a Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Alagoas, por intermédio da Comissão de Mediação.

Também estiveram presentes à reunião a professora e coordenadora pedagógica do Cejusc Escolar, Sônia Albuquerque, e a mediadora Zelinda Albuquerque.

Niel Rodrigues - Ascom CGJ/AL

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