Engenheiro Jorge Lira, diretor do DCMP, cumprimentando presidente Tutmés Airan no Depósito Judiciário. Foto: Adeildo Lobo
Após realização de leilões de bens apreendidos pelo Judiciário e investimento na área de gestão de estoque, o Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) reduziu de nove para três a quantidade de galpões alugados para guardar materiais. Nesta segunda-feira (14), o presidente Tutmés Airan de Albuquerque reinaugurou o Depósito Judiciário, localizado no São Jorge. Com a iniciativa, o Tribunal deverá economizar, em média, R$ 300 mil por ano.
''Essa inauguração é muito significativa porque representa, talvez mais do que qualquer outra, o que tem que ter numa administração preocupada com o dinheiro público. Hoje eu posso dizer que o patrimônio do Judiciário está bem cuidado, se sabe exatamente aquilatá-lo e temos controle absoluto para evitar desperdÃcios e compras inúteis. Além dessa organização e zelo, foi possÃvel dispensarmos alugueis de outros salões produzindo economia'', explicou o presidente Tutmés Airan.
Juiz Alexandre Lenine, presidente do Funjuris, e o presidente Tutmés Airan descerraram a placa. Foto: Adeildo Lobo
O diretor do DCMP, Jorge Lira, contou que foi feito um organograma para o setor de recursos humanos e criado um fluxograma. Segundo o engenheiro, o trabalho foi concentrado em três pilares do setor: recursos humanos, armazenamento e logÃstica.
''Na parte de armazenamento, deixamos tudo vertical para só assim podermos concentrar todos os mobiliários reformados, novos e eletroeletrônicos em um lugar só, o que beneficiou a economia de nove galpões para três galpões. Na parte de logÃstica facilitou porque, com a concentração em um ponto só, a rapidez e o controle de estoque ficaram bem mais coerentes, concentrados, e isso evita erros'', informou.
Armazenamento vertical permitiu economia de espaço e concentração de bens do Poder Judiciário. Foto: Adeildo Lobo
Bastante satisfeito com a otimização do espaço, o desembargador Tutmés Airan destacou as dificuldades para organizar todos os bens e o empenho dos servidores do Departamento Central de Material e Patrimônio. “Isso não é obra do acaso, é obra de uma equipe que acreditou no projeto, pessoas que entendem da matéria e são absolutamente apaixonadas pelo que fazem porque só assim essa realização se justifica”, disse.
O TJAL adquiriu equipamentos para realizar o tombo dos bens e uma empilhadeira para o armazenamento vertical. O local também será utilizado para realização de reformas de materiais avariados do Judiciário. A reforma e compra de equipamento foi financiada pelo Fundo Especial de Modernização do Poder Judiciário de Alagoas (Funjuris).
Parte do Depósito Judiciário antes da reestruturação.
Robertta Farias - Dicom TJAL
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