A Comissão Permanente de Gestão Documental do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) discutiu, na tarde desta terça-feira (2), a implantação de um laboratório de restauração para recuperar documentos históricos da Justiça alagoana. A equipe de trabalho também estuda medidas que viabilizem o armazenamento de todos os arquivos das comarcas da capital e do interior em um mesmo local.
“Nós temos a tarefa de preservar esse material histórico e é preciso equipar o Poder Judiciário com um laboratório compatÃvel com a necessidade, que dê conta dessa tarefa ingente. Nós não podemos permitir que os processos históricos se transformem em lixo, precisamos evitar isso e só há um jeito que é formatando nosso laboratório”, destacou o desembargador Tutmés Airan de Albuquerque, presidente da comissão.
O juiz Claudemiro Avelino, membro da comissão, explicou que o laboratório também contribuirá para aumentar o acervo do Centro Cultural e Memória do Poder Judiciário de Alagoas, o qual é curador. De acordo com o magistrado, o museu, o laboratório e o arquivo funcionarão como um tripé importante na preservação da história da Justiça alagoana.
“Vejo como um passo muito largo esse que tem sido dado pelo TJAL em prol da preservação e conservação desse material. E não é só isso, uma vez esse material reunido e tratado, ele será disponibilizado para que a informação seja democratizada, para que a sociedade, pesquisadores, estudantes, professores, visitantes possam ter acesso a essas informações. Esse é o objetivo maior do nosso Centro de Cultura e Memória”, disse.
As servidoras Irina Costa, diretora do centro cultural, e Sulianne Barros Leal, diretora do Arquivo do Judiciário também participara da reunião, realizada na sede do TJAL. O Centro de Cultura e Memória foi inaugurado em janeiro deste ano e aguarda liberação das autoridades sanitárias para abrir para o público.
