A juÃza Fátima Pirauá, coordenadora da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), reforçou que o desenvolvimento de polÃticas para a primeira infância não deve ser encarado como gasto, mas como investimento. A magistrada, que é vice-presidente do Colégio de Coordenadores da Infância e Juventude dos Tribunais de Justiça do Brasil, discutiu o assunto durante evento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), nesta sexta (29).
Para a juÃza, a questão da primeira infância é fundamental, devendo ser tratada como prioridade. "Isso é responsabilidade de todos, do Estado, da famÃlia e da sociedade" destacou.
Durante o painel, a magistrada apresentou diagnóstico com os resultados do panorama das infâncias no Nordeste, que visa observar o alcance das polÃticas direcionadas à região. Foram compartilhados dados nas áreas de assistência social, educação, saúde e violência, além do apontamento dos avanços promovidos a partir do Pacto pela Primeira Infância.
Ainda segundo Fátima Pirauá, um dos obstáculos para o desenvolvimento de polÃticas na área está na intersetorialidade. "A rede de proteção precisa dialogar para que possamos desenvolver as polÃticas voltadas à primeira infância. Não adianta fazer uma polÃtica solta, tem que ser algo sistemático, que passe o gestor mas que o projeto fique para o Estado. A sensibilização dos gestores e de todos que trabalham na área da infância é primordial para que isso aconteça".
O evento do CNJ ocorreu no formato hÃbrido e teve transmissão pelo Youtube.
João Teixeira - Dicom TJAL
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