“Ele começou a ser meu filho no dia que recebi a ligação, que toda adotante espera, e me deram as caracterÃsticas dele. Eu senti, é o meu filho”, contou Romina Porto, mãe do João Gustavo Porto, durante live que encerrou o 11º Encontro de Adoção realizado pelo Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), no Maceió Shopping.
Romina revelou à apresentadora LÃdia Lemos que João Gustavo chegou em sua vida no auge da pandemia da Covid-19 e a possibilidade de dar errado não foi cogitada por ela. “Eu mudei muito, João Gustavo chegou para trazer muita humanidade, a romena do passado foi muitas vezes conflituosa e sem tanta empatia pelas causas com a chegada dele me vejo muito melhor”, disse.

LÃdia Lemos e Romina Porto durante a entrevista sobre a adoção do João Gustavo. Foto: Adeildo Lobo
A live também promoveu a divulgação de vÃdeos do Projeto Adoções PossÃveis, que conta a história de crianças mais velhas e adolescentes que sonham com uma famÃlia. O primeiro vÃdeo a ser exibido foi do Moisés gomes, de seis anos.
Já sob o comando da apresentadora Mara Almeida, a juÃza Fátima Pirauá, titular da 28ª Vara CÃvel da Capital - Infância e Juventude e coordenadora da Infância e Juventude (CEIJ), explicou quais os principais requisitos para os interessados possam adotar crianças e adolescentes e destacou que o desejo de todos eles é de ganhar uma famÃlia amorosa.

Mara Almeida e a juÃza Fátima Pirauá, coordenadora da Infância e Juventude. Foto: Adeildo Lobo
“O Dia Nacional da Adoção representa o compromisso de toda a sociedade fazer com que crianças e adolescentes sejam vistas, amadas e protegidas por quem é pai, mãe, independente de serem biológicos ou adotados”, ponderou a magistrada.
Após exibição do vÃdeo dos irmão Pablo, Luan e Ian, LÃdia Lemos voltou com a psicóloga da 28ª Vara CÃvel da Capital, que trouxe o Projeto de Apadrinhamento para Alagoas, Fátima Malta. Ela explicou os tipos de apadrinhamento, que são Afetivo, de Serviços ou Financeiro, e como os interessados podem participar do projeto.
“Apadrinhamento existe há anos no Brasil e em Maceió há seis anos. Apadrinhar é descortinar aquelas crianças que vivem na invisibilidade. Muito ao contrário dos que muitos pensam, apadrinhar não é cortar caminho para a adoção. O apadrinhamento é para dar convivência, afeto às crianças”, destacou.

Psicóloga Fátima Almeida contou como funciona o Apadrinhamento. Foto: Adeildo Lobo
Em sequência o vÃdeo do Sidney Pereira da Silva foi apresentado ao público. Mara Almeida voltou à live com Riquelne Gouveia de Barros, coordenadora da Casa Lar, abrigo de acolhimento de Maceió, que contou um pouco da rotina das crianças e dos adolescentes.
“Não é uma vida muito fácil, porque eles sentem que estão em um lugar que não é o deles, por mais que a gente acolha bem, tente diminuir isso com afetividade. A sempre faz de tudo para que o abrigo seja o mais parecido com um lar”, expôs a coordenadora.
Dando continuidade, foi a vez do pessoal conhecer um pouco da história do Adriano. E encerrando a rodada de entrevistas, LÃdia Lemos conversou com a assistente social, Jussara Pacheco sobre o Cadastro Nacional de Adoção (CNA). O evento contou ainda com a exibição do vÃdeo sobre o Projeto Mãe Consciente.
Assista à live na Ãntegra e fique por dentro de tudo que foi debatido durante o evento.

Equipe do TJAL que trabalhou durante o 11º Encontro Estadual de Adoção. Foto: Adeildo Lobo