Entrega legal, famÃlia acolhedora e apadrinhamento foram temas discutidos na manhã desta quarta (29), durante o 1º Encontro Regional de Adoção no Partage Arapiraca Shopping. O corregedor-geral da Justiça (CGJAL), Domingos Neto, conduziu a abertura do evento.
Representando a Presidência do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), o desembargador explicou a importância de interiorizar ações que podem impactar vidas, como o Encontro de Adoções, que este ano promoveu sua 13ª edição na capital do estado.
“Quanto mais se divulgar a adoção, melhor para a sociedade. Se vocês observarem, duas palavras foram repetidas recorrentemente nos vÃdeos sobre famÃlias que adotaram é amor e Deus, que mexe muito com a vida das pessoas”, comentou o corregedor-geral.
O desembargador agradeceu, em nome do Poder Judiciário, ao MunicÃpio de Arapiraca, ao shopping e a todos os atores da “rede que possibilita o nascimento ou renascimento de muitas famÃlias”.

Prefeito Luciano Barbosa conferindo a Galeria de FamÃlias por Adoção durante evento no shopping.
O prefeito Luciano Barbosa parabenizou a iniciativa do TJAL, frisando que Arapiraca recebe pessoas de todo o Agreste e Sertão, possibilitando a divulgação do tema para vários públicos.
“Essa divulgação pode mudar completamente a vida de muitas crianças e adolescentes. Iniciativas que ‘saem do processo’ para ações sociais como esta mostram a outra face da Justiça, a sua sensibilidade. A solução dos nossos problemas não está apenas em artigos e parágrafos das leis”, disse.
Prestigiaram a solenidade de abertura os juÃzes Laila Kerckhoff, Joyce Florentino, Luciana Raposo, Diego Cadore, Carlos Bruno Ramos e Jader Mariz.

Juiz Ygor Figueirêdo abordou temas como Entrega Legal, FamÃlia Acolhedora e Apadrinhamento. Foto: Adeildo Lobo
Palestra para profissionais
O juiz Ygor Figueirêdo abordou temas como Entrega Legal, FamÃlia Acolhedora e Apadrinhamento. Ao explicar como os profissionais devem atuar diante da entrega da criança para adoção, o juiz esclareceu que a medida evita abortos ilegais, estimula a adoção legal e protege tanto a mulher quanto a criança.
"Vamos dar primeiro suporte a mulher que quer entregar o filho, analisar se ela está realmente em condições de decidir ou se está em situação de desespero. Mas vamos analisar sem qualquer julgamento, sem pedir para que ela não entregue a criança. Vamos respeitar a decisão dela, entender o motivo", esclareceu o juiz.