“É sobre o que o jurisdicionado espera de nós, e ele espera que a gente não sacrifique mais os seus direitos”, defendeu o juiz Esdras Benchimol, de Roraima, nesta sexta (2), durante o Workshop de Tecnologia e Inovação do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL).
Com o tema “Automação processual e inteligência artificial (IA)”, o magistrado defendeu a utilização de inteligência artificial e recursos tecnológicos para o cumprimento da missão da Justiça em todo o paÃs, empregando a capacidade humana de uma forma mais eficiente e criativa.
“Precisamos usar essas tecnologias para aperfeiçoar a prestação jurisdicional. Somos responsáveis por usar a nossa força de trabalho, nossa criatividade e o nosso orçamento para adotar as melhores estratégias possÃveis para que não haja mais sacrifÃcio de direitos do cidadão”.
Juiz Esdras Benchimol, de Roraima, demonstrou ferramentas que promovem eficiência na tramitação de processos. Foto: Caio Loureiro.
Automação e GPT
Esdras apresentou a importância da adoção de tarefas estratégicas, fluxos de trabalho, automações simples, além de apresentar algumas automações mais complexas que vêm sendo utilizadas com sucesso no âmbito do TJRR.
Citação das partes via whatsapp, elaboração de relatório de sentença, dosimetria da pena, são algumas das automações usadas pela Justiça de Roraima através de GPT, modelo de inteligência artificial que interage por meio de chat. Os documentos produzidos artificialmente seguem para revisão dos servidores e magistrados.
Segundo o juiz, desde a implantação das ferramentas de inteligência artificial no TJRR, o tempo de tramitação processual apresentou uma redução de 80%, gerando consequentemente uma redução do acervo de processos e do Ãndice de retrabalho.
As fotos do workshop, realizado em parceria com o Conselho de Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil (Consepre), podem ser conferidas aqui.
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