Uma tecnologia desenvolvida pela Corregedoria Geral da Justiça de Alagoas (CGJAL) foi adotada pela Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ) e vai servir como ferramenta de acompanhamento de processos de condenados nos sistemas fechado, aberto e semiaberto, nos tribunais de Justiça das esferas estadual, federal e militar.
Em ofício enviado ao corregedor-geral da Justiça, desembargador Domingos de Araújo Lima Neto, o corregedor nacional de Justiça, ministro Mauro Campbell Marques, agradeceu pelo empenho da equipe responsável pelo projeto aqui em Alagoas.
Manifesto nossos mais sinceros agradecimentos pelo inestimável auxílio no desenvolvimento do Painel de Monitoramento de Incidentes, um instrumento essencial para aprimorar a gestão e o acompanhamento das informações oriundas do Sistema Eletrônico de Execução Unificado (SEEU), disse.
O Painel de Monitoramento de Incidentes mostra quais são as pendências que as unidades de execuções penais devem sanear para que possam ficar com os processos tramitando nos prazos estabelecidos no CNJ.
O projeto foi idealizado pelo corregedor-geral da Justiça, desembargador Domingos Neto, e pelos juízes auxiliares da CGJAL, Marcella Pontes e Phillippe Falcão, que, no início da gestão, mostraram-se preocupados em ter um controle efetivo dos processos do SEEU.
Nosso objetivo com o Painel de Monitoramento de Incidentes é justamente permitir que as unidades de execuções penais possam ter acesso aos incidentes vencidos e aos que ainda estão a vencer. Isso permite que se antecipem quanto às pendências que devem cumprir junto ao CNJ, disse Domingos Neto.
A tecnologia foi desenvolvida pelo servidor José Diego dos Santos, que atua na Divisão de Inspeção e Correição (DIC), departamento da CGJAL responsável pela fiscalização e orientação às comarcas de todo o estado.
O painel exibe um resumo do quantitativo de incidentes, de forma clara e organizada, facilitando, assim, o monitoramento geral da execução penal. Além disso, permite filtrar dados por tribunais, unidades e tipos de incidentes, tornando a busca mais eficiente, com foco em situações específicas. A partir disso, podem se programar para ações proativas, evitando atrasos e congestionamentos judiciais, explicou Diego.
José Diego dos Santos, desenvolvedor do Painel de Monitoramento de Incidentes. Foto: Niel Rodrigues
Niel Rodrigues - Ascom CGJ/AL
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