Des. Celyrio Adamastor, comandante da Marinha do Brasil, Marcos Sampaio Oslen, e capitão dos Portos de Alagoas, Rodrigo Garcia. Niel Rodrigues

O corregedor-geral da Justiça, desembargador Celyrio Adamastor Tenório Accioly participou da solenidade de reinauguração do busto imperial Marinheiro Marcílio Dias, na manhã desta sexta-feira (17), no bairro Jaraguá, em Maceió, e representou o presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), desembargador Fábio Bittencourt.

Na oportunidade, o corregedor-geral destacou a importância da integração entre o Judiciário e a Marinha do Brasil e lembrou da boa relação do TJAL com a instituição, criada em 3 de outubro de 1847, por decreto imperial.

“O Judiciário alagoano sempre teve essa relação amigável com a Marinha do Brasil e nós compreendemos a importância da instituição para a sociedade e o estado, visto que atua na segurança marítima, na prevenção, além de salvaguardar a vida humana no mar”, comentou.

O comandante da Marinha do Brasil, almirante de esquadra Marcos Sampaio Oslen, afirmou que os recursos substanciais que existem no mar precisam da atenção da sociedade em reconhecer a importância de se ter uma força naval compatível com a estatura político-estratégica do país.

“É difícil imaginar que recursos que envolvem, normalmente, energia e alimentos não sejam objeto de cobiça de terceiros, então precisamos estar no nível de prontidão para responder a isso. Há um constante esforço da Marinha em modernizar o poder naval e poder responder aos quatro campos de atuação: na defesa, na segurança marítima, no apoio à política externa e no apoio ao estado”, ressaltou.

A solenidade também contou com a presença do capitão dos Portos de Alagoas, Rodrigo Garcia, e autoridades locais.

Marinheiro Marcílio Dias
O marinheiro Marcílio Dias ingressou na Marinha aos 17 anos, sendo praça do Corpo de Imperiais Marinheiros no dia 5 de agosto de 1855. Destacou-se no assalto à Praça Forte de Paysandu, durante a campanha oriental, e sagrou-se herói na Batalha Naval do Riachuelo no início da Guerra no Paraguai, quando foi ferido mortalmente e foi sepultado nas águas do Rio Paraná, em junho do mesmo ano.

Ascom CGJ/AL
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