Comissão foi recepcionada pela coordenadora da Casa, Paula Lopes. Thássia Leite

Uma comissão de cerca de dez delegados da Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) conheceu, nesta segunda (29), a Casa da Mulher Alagoana do Poder Judiciário. O local centraliza órgãos, dentre eles a Delegacia especializada para o registro de Boletins de Ocorrência (BO), oferecendo um atendimento ágil e humanizado às vítimas de violência doméstica.

Localizada no Centro de Maceió, a casa funciona em regime de 24h, todos os dias da semana, e reúne ainda o 1º e o 2º Juizados da Mulher, Defensoria Pública, Ministério Público, atendimento psicossocial diário e abrigo temporário para mães e filhos menores.

Parceria

A coordenadora da Casa da Mulher Alagoana, Paula Lopes, destacou a importância da parceria institucional entre Judiciário e as forças de segurança pública.

“A Polícia Civil é uma parceira fundamental, tanto no registro de Boletins de Ocorrência, quanto nos registros de descumprimentos de medidas protetivas. É uma porta de entrada muito importante e para nós apresentar a Casa é uma honra e reafirmar nosso compromisso com a proteção das mulheres”, disse a coordenadora.

Comitiva de delegados foi recebida pela juíza Eliana Acioly e pela diretora da Casa da Mulher, Paula Lopes.

O delegado-geral da PC/AL, Gustavo Xavier, ressaltou a relevância da iniciativa e a atuação da Polícia Civil na aplicação da lei e na proteção das mulheres.

“A Casa da Mulher é um equipamento essencial para o nosso Estado. Muitas vezes, a vítima nos procura primeiro para registrar o BO, e a partir daí iniciamos um atendimento técnico especializado, sempre com o objetivo de proteger e acolher mulheres vítimas de qualquer tipo de violência”, explicou Xavier.

A juíza Eliana Machado, coordenadora da Mulher do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), também acompanhou a visita da PC/AL. Foi discutida ainda a futura lotação de delegadas na Casa da Mulher e a criação de plantões específicos, na capital e no interior, para fortalecer o acolhimento e a proteção das vítimas.

“Essa parceria com a Casa da Mulher e o Judiciário é digna de respeito, porque ela vai estar sempre protegendo os bens jurídicos, principalmente as vidas dessas mulheres”, afirmou.

Casa conta com abrigo temporário para mulheres vítimas de violência e seus filhos. Foto: Caio Loureiro.

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